sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dia dos Namorados

A ideia do dias dos namorados sempre foi algo que me despertou interesse. Por um lado, é com esta ideia de um dia romântico, com os nossos amados que nos deparamos desde crianças. Quem nunca esteve no infantário, onde pares eram escolhidos, vestidos de vermelho e rosa, e lá iam, no seu inocente amor de criança, celebrar algo que ninguém compreendia. Mas era a desculpa para se dar a mão e beijinhos a toda a gente.

Essa ideia ficou-me na cabeça, desde sempre. Um dia carinhoso, sorridente, e vermelho. Mas com a idade essa ideia foi mudando.

Quando crescemos, a ideia de namorados muda. A ideia do dia dos namorados muda. Já não é para passarmos um dia amoroso, cheio de emoção, passa a ser uma maneira de envergonhar as pessoas. Apontar dedos a quem não recebe cartas, rir de quem faz uma confissão de amor, gozar com quem não recebe uma, troçar do rapaz que levou com os pés, e comentar sobre a rapariga que não era correspondida no seu amor. Rapidamente as coisas mudaram, muito para meu desagrado.

Nunca fui a rapariga que recebia todas as cartas, nunca fui a rapariga que tinha os rapazes a fazer olhinhos. mas quem quero enganar? Ainda sou uma rapariga. Tenho 16 anos, e com a idade ( que não é muita mas é a idade que tenho) percebo que toda esta fantochada da sociedade não deve ser levada a sério.

O número de cartas que recebemos, tanto de amigos ou familiares acaba por ser mais importante. Quando nos dizem palavras sinceras, mesmo que sejam só umas quantas, são mais valiosas do que quaisquer testamentos que recebemos de pessoas que mal conhecemos. E por isso o dia de S.Valentim acaba por ter um significado para mim totalmente diferente.

Sorrir, amar e trocar emoções com amigos e família, dizer o que sinto de maneira sincera e respeitar todos os que andam com rosas na mão. Mas quem sabe, pode ser que quando arranjar um namorado passe a ter outra ideia deste dia.

Mas para ser sincera, amanhã, tanto eu como o meu umbigo vamos ver comédias romanticas na televisão, e essa tradição  ninguém me tira.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Eu e o meu umbigo

Quantas vezes não precisamos de estar sozinhas, quantas vezes preciso, eu, do meu espaço, de estar com o meu umbigo... Na minha opinião, ele é quem mais sabe da minha vida. Quando preciso de desabafar, de deitar cá para fora, quando as pessoas que me rodeiam não me percebem ou quando simplesmente gosto de estar só, ele está comigo. Nunca me deixa nem nunca me responde mal. Ouve, sorri e deixa-me tomar as minhas decisões. 

Mas ás vezes um umbigo não chega...

Por isso decidi escrever neste blog,para me controlar, para desabafar sem parecer parva, para dizer as minhas preocupações, para ser anónima sem o ser (e para não parecer uma doida que só fala com o seu umbigo e por vezes com os seus botões...) 

Então, umbigo, se não levas a mal, passas a não ser o meu único confidente, mas não te preocupes, continuas a ter um papel crucial na minha vida, mas escusas de aguentar com todos os meus problemas...